domingo, 24 de agosto de 2008
Fico horrorizada com a sensibilidade das pessoas para com seus companheiros que decidiram pela alimentação vegetariana. Esses dias na loja em que trabalho tinha fome e conversava com um companheiro, dizendo que a oferta de lanches perto da loja era pouca, sem carne, e ele me diz que nada, que eu podia comer um bolo, um pão com queijo, um croissant puro... agora vc me diz como fica a minha nutrição se eu passo todas as tardes comendo bolo, pão com queijo, e farinhas puras com gordura? Uma vez ou outra ok mas sempre não dá. A gente que não colca um difuntinho no meio do pão e muitas vezes temos que recorrer ao queijo, que também nos farta, precisa buscar outras alternativas para estarmos bem nutridos, e já existe por aí algumas lanchonetes que oferecem sanduíches com patês especiais (de ervas, de grão de bico, etc) folhas, legumes, também potinhos lacrados com cereais ou sementes salgadas, purês de fruta, etc. Tem uma lanchonete deste tipo aqui onde moro, às vezes vou lá, mas muitas vezes o pão com queijo é que me salva, quando muito peço para colocarem umas rodelas de tomate dentro e não raro o atendente me olha com uma cara de "que saco, está fazendo gastar meu tempo". E quando se vai em algum lugar desconhecido e pergunta-se o que tem sem carne e a figura responde: "tem esse de atum, ah, esse vai só camarão..." Ótimo, então os frutos do mar e os peixes não são animais, não tem carne, que maravilha! Eles são o que então? Frutas do mar? Essa gente não pára sequer para pensar que os animais que comem possuem células nervosas assim como nós mesmos e possuem uma vida livre, até que nós humanos criássemos fazendas aquáticas de criação onde vivem milhares em espaços reduzidos: sua vida para nosso consumo. Aliás, muita gente está vivendo para isso, para consumir. Perderam tudo de valioso que um dia numa vida poderiam ter tido/sido, e agora estão aí cavando seus problemas, tristes porque não vêem profundidade nas coisas. Claro! E não me venha com esse papo pobre de que o alface tem sentimentos, comigo não...
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Um comentário:
pobre alface!
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